
O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 4,1 pontos na passagem de março para abril, depois de três quedas consecutivas. Com isso, o indicador chegou a 81,7 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, sendo que resultados cima de 100 pontos indicam confiança.
Houve alta na confiança de empresários de 12 dos 13 segmentos de serviços pesquisados no país. O Índice de Situação Atual, que mede a percepção sobre o presente, cresceu 0,4 ponto e atingiu 74,8 pontos.
O Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado no futuro, subiu 7,4 pontos e chegou a 88,7 pontos.
“O resultado positivo da confiança de serviços precisa ser enxergado com cautela por dois motivos, primeiro porque compensa 73% das perdas do mês de março, mas também porque foi influenciado, quase totalmente, pelo retorno das expectativas ao nível ligeiramente superior ao de fevereiro. Nesse sentido, a acomodação dos indicadores que representam a situação atual os mantém em patamar muito baixo confirmando as dificuldades enfrentadas pelas empresas do setor nos últimos meses. A continuidade da recuperação nos próximos meses depende de sinalizações mais positivas em relação à pandemia e ampliação do programa de vacinação”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Indicador de Desconforto – composto por uma média das respostas sobre demanda insuficiente, taxa de juros, problemas financeiros, pandemia, fatores políticos e econômicos, como limitações à melhoria dos negócios – voltou a subir, principalmente, por reclamações sobre a redução da demanda e da piora da pandemia, apontou a FGV.