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Putin reforça postura militar e exibe uniforme camuflado em visita a Kursk

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, visitou nesta quarta-feira (12) a região de Kursk, onde as tropas russas estão em operação especial militar. Vestindo um uniforme camuflado, o líder russo reafirmou a determinação de seu governo em não ceder a pressões externas no conflito com a Ucrânia. Suas declarações enfatizaram a continuidade das operações militares e a criação de uma nova zona de segurança ao longo da fronteira.
Putin reforça postura militar e exibe uniforme camuflado em visita a Kursk. Foto: Assessoria de Imprensa do Kremlin
Putin reforça postura militar e exibe uniforme camuflado em visita a Kursk. Foto: Assessoria de Imprensa do Kremlin

A vestimenta escolhida por Putin chamou atenção, sinalizando um alinhamento visual com os soldados russos em combate. O especialista em geopolítica e história militar Ricardo Cabral analisou que o traje reforça a mensagem de unidade e compromisso do presidente com as Forças Armadas. “A simbologia do uniforme mostra um Putin imerso na estratégia militar e pronto para seguir com as ações planejadas”, comentou Cabral.

As declarações ocorreram um dia após a Ucrânia demonstrar apoio a um cessar-fogo temporário proposto pelos Estados Unidos. O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, afirmou que “a decisão agora cabe aos russos”. Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o envio de uma delegação a Moscou para discutir os termos da proposta.

Cabral destacou que o avanço das tropas russas demonstra que Putin não pretende negociar sob pressão. Segundo ele, a Rússia só aceitará um cessar-fogo caso as garantias de segurança estejam formalmente estabelecidas. “Os russos já anteciparam essa estratégia ocidental e vão apresentar uma contraproposta alinhada a seus interesses geopolíticos”, explicou.

Nos próximos dias, especialistas preveem um aumento nos ataques entre as forças russas e ucranianas. Para Cabral, a aceitação da proposta americana por parte da Ucrânia pode intensificar os combates antes de uma possível negociação de paz. “A tendência é que a guerra escale ainda mais antes que qualquer diálogo ocorra. A Rússia dificilmente aceitará os termos sugeridos pelos Estados Unidos”, concluiu.

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