A mudança marca um novo momento no governo Lula, com Padilha deixando a Secretaria de Relações Institucionais para assumir o Ministério da Saúde, substituindo Nísia Trindade. Já Gleisi Hoffmann, que estava na Câmara dos Deputados, passa a integrar o núcleo central da articulação política do governo.
O evento contou com a presença de autoridades do Legislativo, como os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), reforçando a importância da nomeação para a base política do governo.
As mudanças fazem parte de uma reestruturação ministerial planejada pelo governo desde o início de 2025. No entanto, a decisão não foi bem recebida por todos os aliados, especialmente dentro do centrão, que vinha cobrando mais espaço no primeiro escalão.
Em seu discurso de despedida, Nísia Trindade lamentou os ataques recebidos durante sua gestão à frente do Ministério da Saúde. Ela mencionou que enfrentou um ambiente de desvalorização profissional, destacando o machismo estrutural que permeia a política nacional.
A posse de Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha reforça o empenho do governo Lula em fortalecer sua base política, mas também gera desafios na relação com o Congresso. A nova configuração ministerial será testada nos próximos meses diante da necessidade de articulações estratégicas para a governabilidade.