As empresas participantes incluem a Petrobras, Refinaria de Mataripe, CNOOC Petroleum Brasil, ExxonMobil Exploração Brasil, Equinor Brasil Energia, Galp Energia Brasil, PetroChina International Brazil Trading, PRIO Comercializadora, Shell Trading Brasil e TotalEnergies EP Brasil.
Nesta segunda-feira (29), a Pré-Sal Petróleo, ligada ao Ministério de Minas e Energia, definiu o preço mínimo para cada lote nesta primeira etapa do 4º leilão. Os barris estão divididos em três lotes do campo de Mero e um do campo de Búzios, ambos localizados no pré-sal da Bacia de Santos.
A arrecadação com a venda pode chegar a R$ 15 bilhões, recursos que irão para o Tesouro Nacional e podem seguir para o Fundo Social. O preço mínimo para os lotes de Mero será o valor do petróleo Brent menos US$ 4,40, e para Búzios, menos US$ 4,25. Na abertura do mercado internacional, o preço do barril Brent era cotado próximo a US$ 80. Caso os preços das propostas estejam muito próximos, a etapa seguinte será realizada em viva-voz.
O regime de exploração adotado no leilão será o de partilha de produção, onde o Estado participa sem investir ou correr riscos. A União venderá o excedente de produção ofertado pelas empresas.
O polígono do pré-sal, localizado a 300 km da costa da Bacia de Santos, abriga grandes acumulações de óleo leve e reservatórios a profundidades de até 7 mil metros. Esta área tem elevado potencial de produção e é considerada estratégica para o país.
Os barris de petróleo a serem leiloados representam um importante ativo para o Brasil, com potencial de transformação significativa em diesel, gasolina, lubrificantes, querosene de avião e asfalto.