O juiz Antonio Maria Patiño Zorz decidiu que os perfis monetizados de Marçal no Instagram, YouTube, TikTok e Twitter devem ser removidos, alegando falta de transparência e possíveis irregularidades no financiamento da campanha.

A decisão também proíbe que Marçal pague por “cortadores” de seus conteúdos até o final das eleições. Segundo o juiz, a monetização dos cortes e a falta de clareza sobre a origem dos recursos indicam uma possível violação das regras eleitorais. O magistrado argumentou que a falta de transparência pode comprometer a integridade do processo eleitoral.

Em resposta, a campanha de Tabata Amaral descreveu a situação como um “esquema criminoso” e levantou suspeitas sobre o uso de dinheiro não contabilizado para promover Marçal. A acusação destaca a gravidade dos indícios de financiamento irregular e lavagem de dinheiro.

A denúncia também está alinhada com uma ação do Ministério Público Eleitoral que questiona o uso de recursos não declarados para promover Marçal nas redes sociais. O MP apontou a estrutura de cortes de vídeos pagos como um possível abuso de poder econômico, mas a ação ainda está em estágio inicial.

Após a decisão, Marçal expressou indignação durante uma transmissão ao vivo, acusando seus adversários de tentar desacreditá-lo e afirmando que continuará sua campanha independentemente da decisão. A campanha de Tabata Amaral considera a decisão como uma confirmação das suspeitas sobre o financiamento da candidatura de Marçal.