Entre os principais temas abordados, destacou-se a necessidade de manter a força jornalística apoiada por uma robusta base jurídica. Os participantes enfatizaram a importância de criar mecanismos legais que protejam o exercício da profissão e garantam a liberdade de imprensa, frente a um cenário de constantes ameaças e tentativas de descredibilização da mídia.

Outro ponto crucial da discussão foi o encaminhamento correto dos subsídios destinados aos meios de comunicação. Os presentes debateram a transparência no uso das verbas públicas, destacando a urgência de combater a dispersão de recursos que muitas vezes somem sem explicação clara. A proposta de criar um consórcio forte e coeso ganhou destaque como uma solução viável para monitorar e garantir o uso adequado desses subsídios.

A formação desse consórcio, segundo os debatedores, poderia ser uma poderosa ferramenta para exigir dos governos municipais, estaduais e federais o cumprimento das demandas tanto da imprensa quanto da população. Apesar de cada veículo de comunicação operar de forma independente, a união em torno de objetivos comuns foi vista como essencial para enfrentar desafios compartilhados e fortalecer a influência coletiva.

Os jornalistas e donos de portais destacaram ainda a necessidade de os governos olharem com mais cautela e respeito para os órgãos de imprensa. Em um momento em que a credibilidade da mídia é frequentemente questionada, a responsabilidade dos poderes públicos em apoiar e respeitar o trabalho jornalístico foi reiterada como fundamental para a saúde democrática do país.

O encontro encerrou com a promessa de novas reuniões e a formação de comitês específicos para cada uma das propostas apresentadas. A expectativa é que, com o engajamento contínuo e a colaboração entre os diversos atores do setor, o jornalismo brasileiro possa se fortalecer e continuar a desempenhar seu papel crucial na sociedade.