A medida foi imposta após a empresa de Elon Musk não atender ao pedido para nomear um representante legal no país, intensificando o embate jurídico entre o bilionário e a Justiça brasileira.
O bloqueio do X ocorre depois que Musk fechou o escritório da plataforma no Brasil no último dia 17, em resposta a ordens do STF para suspender perfis envolvidos em investigações. Musk tem desafiado as decisões judiciais, acusando-as de censura, e a suspensão no Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, tornou-se um ponto central dessa disputa.
O New York Times chamou a decisão de “o maior teste até agora” para Musk, sublinhando que reflete sua tentativa de transformar o X em uma plataforma com menos restrições. A proibição do uso de VPN para contornar o bloqueio e as multas associadas foram descritas como uma ação rara e significativa.
A decisão também recebeu ampla cobertura da mídia internacional. A Associated Press destacou que o bloqueio intensifica o conflito sobre liberdade de expressão e desinformação entre Musk e Moraes. Jornais como El Universal e Clarín focaram na escalada do embate, com o presidente Lula apoiando a decisão e enfatizando que todos os investidores devem cumprir as leis brasileiras.