Autor de homicídio em Salesópolis é preso em ação conjunta das polícias Civil e Militar

A Polícia Civil, em parceria com a Polícia Militar, prendeu na manhã desta sexta-feira (15) o suspeito de ter cometido o homicídio a pauladas que chocou Salesópolis nesta semana.

O acusado, identificado como Maicon Cassiano dos Santos, foi localizado no bairro dos Pintos, na estrada da Petrobras, onde estaria fugindo de bicicleta.

A prisão foi resultado de um trabalho integrado entre as equipes policiais de Salesópolis e Biritiba Mirim. Segundo informações obtidas pela reportagem, Maicon afirmou em depoimento que teria reagido para se defender, alegando que a vítima, conhecida como “Coibe”, bateu em sua residência por volta da 1h30 da manhã armado com uma faca. Ainda de acordo com a versão apresentada, ele teria levado um golpe nas costas da vítima durante a briga.

O caso reacende o debate sobre a escalada da violência na cidade. Moradores relatam viver em constante estado de alerta, temendo novos episódios.


A escalada da violência em Salesópolis

O que antes era conhecido como uma cidade pacata do interior, agora enfrenta uma sequência preocupante de crimes:

  • Idosa espancada durante assalto em casa.

  • Homicídio a facadas.

  • Assassinato a pauladas — caso que resultou na prisão de hoje.

  • Brigas generalizadas em bares e eventos noturnos.

Um dos episódios mais recentes foi registrado no evento “Pátio do Posto”, que terminou em violência e deixou a população ainda mais insegura.


Prefeitura é cobrada por segurança

Grande parte dos moradores aponta como fator agravante uma medida tomada pelo prefeito Rodolfo: a alteração do decreto municipal que ampliou o horário de funcionamento de bares e eventos de meia-noite para 2h da manhã.

“Ele abriu as portas para o caos!”, disse um morador que preferiu não se identificar. Outros reclamam da falta de policiamento e pedem a instalação imediata da central de monitoramento prometida pela gestão.


Clima de medo e incerteza

A sensação de insegurança é cada vez maior. “Quem será a próxima vítima?” — essa é a pergunta que ecoa pelas ruas. Enquanto o poder público não apresenta uma resposta concreta, a população segue convivendo com medo, e a cidade vê sua tranquilidade ser substituída por uma rotina de crimes e tensão.

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