Associação alerta para possível redução no atendimento educacional a alunos autistas em Salesópolis

Associação de Mães Atípicas de Salesópolis manifestou preocupação com mudanças no atendimento a estudantes autistas e com deficiência (PCDs) na rede municipal.
Associação alerta para possível redução no atendimento educacional a alunos autistas em Salesópolis — Foto: Reprodução
Associação alerta para possível redução no atendimento educacional a alunos autistas em Salesópolis — Foto: Reprodução

Segundo representantes do grupo, existe o risco de que professores que hoje atuam diretamente com esses alunos sejam afastados de suas funções, o que poderia impactar de forma significativa o processo de aprendizagem e inclusão escolar.

De acordo com relatos feitos em reuniões de HTPC (Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo) nas escolas, a Secretaria Municipal de Educação teria solicitado ao Ministério Público a revisão de uma liminar que garante o suporte especializado nas unidades. A possível alteração gera apreensão entre mães e responsáveis.

Camila Bruno, uma das integrantes da associação e mãe de criança autista, afirma que a medida vai na contramão das necessidades do município.

“Somos uma cidade pequena, sem recursos como os de Mogi das Cruzes. O apoio escolar que nossos filhos recebem é o que temos de mais significativo. Tirar isso seria um retrocesso gigantesco”, declarou.

Na gestão anterior, comandada por Vanderlon Gomes, o atendimento especializado teria sido mantido dentro da normalidade. Agora, porém, temem que decisões administrativas e políticas representem perdas para os alunos com necessidades específicas.

Outro ponto levantado pelas mães é a falta de diálogo com o atual prefeito, Rodolfo Marcondes. Elas afirmam que já tentaram contato para buscar esclarecimentos e apoio, mas não obtiveram retorno satisfatório.

Com o objetivo de sensibilizar a população e as autoridades municipais, a Associação de Mães Atípicas está mobilizando um abaixo-assinado que circula pela cidade e também está disponível em pontos como a Festa Maraa, além de contar com o apoio de professoras e voluntários.

As famílias reforçam que a causa é urgente e pedem que a comunidade se una para garantir que nenhuma criança perca o direito ao aprendizado digno, inclusivo e especializado.

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