Pelo segundo ano consecutivo, o valor ultrapassa a inflação, destacando-se 16% acima do salário mínimo nacional. Com esse aumento, o piso salarial do estado acumula um crescimento de mais de 27% nos últimos dois anos.
O projeto, enviado à Alesp no final de maio, supera em 16,1% o salário mínimo estabelecido pelo governo federal, atualmente em R$ 1.412 desde o início do ano. Aprovado pelos deputados estaduais, o projeto aguarda a sanção do governador Tarcísio de Freitas para entrar em vigor.
“Temos o compromisso de promover mais dignidade para a população, e o aumento na remuneração tem impacto direto nesse propósito. Este foi um passo fundamental para que o salário de R$ 1.640 se torne realidade”, destacou Tarcísio.
O novo piso, fixado em R$ 1.640, representa um aumento de 5,8% em relação ao valor estabelecido no ano anterior, que era de R$ 1.550. Além disso, o reajuste proposto para 2024 também supera a inflação oficial acumulada, conforme dados do IBGE.
Em 2023, o governo estadual propôs aumentos de 20,7% e 18,7% para as duas faixas existentes dos referenciais salariais. A lei aprovada pela Alesp naquele ano também unificou o piso estadual para 70 categorias profissionais específicas.
Criado em 2007, o salário mínimo paulista permite que trabalhadores do estado recebam remunerações acima do salário mínimo nacional, levando em conta as condições de demanda de mão-de-obra e custo de vida em São Paulo.