A decisão foi tomada após reuniões entre representantes dos trabalhadores e o governo de São Paulo, sem que houvesse consenso sobre o futuro das operações. A categoria teme demissões em massa e precarização do serviço com a privatização.
Cerca de 800 mil passageiros que utilizam essas linhas diariamente podem ser afetados. As linhas ligam regiões da zona leste de São Paulo a cidades como Mogi das Cruzes e Suzano, além de conectar o Aeroporto de Guarulhos à capital paulista.
O governador Tarcísio de Freitas defende a concessão como forma de modernizar o sistema e atrair investimentos. No entanto, os ferroviários criticam a medida e alegam que não há garantias de melhorias para os trabalhadores e passageiros.
A CPTM informou que busca soluções para minimizar os impactos da greve e estuda alternativas para manter o atendimento. A empresa também alerta que o funcionamento das demais linhas não será afetado.
A paralisação reacende o debate sobre a privatização do transporte público em São Paulo. Sindicatos e governo devem seguir negociando para tentar evitar novos movimentos grevistas nos próximos meses.