A prisão, que ocorreu no bairro Jardim Nova América, foi resultado de uma investigação minuciosa que durou dois meses.
O suspeito utilizava uma identidade falsa, fingindo ser uma mulher, para espalhar ódio e ameaçar diversas pessoas, incluindo uma delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Durante as investigações, a polícia descobriu que o homem fazia uso frequente da suástica nazista em suas postagens, fortalecendo sua propaganda de ideais extremistas.
A operação foi autorizada por um mandado de busca e apreensão, que levou os agentes até a residência do acusado. Ao permitir a entrada da polícia, foram encontrados e apreendidos dois celulares e um cartão de memória, que agora estão sob análise. O perfil falso, que servia como ferramenta para esses crimes, já foi retirado do ar pelas autoridades.
Em comunicado, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) destacou a importância da ação para combater crimes de ódio e reafirmou o compromisso de continuar monitorando atividades suspeitas nas redes sociais. O caso foi registrado no Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes e segue sob investigação para identificar possíveis cúmplices e entender a extensão das ações criminosas do suspeito.