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Terror e crueldade: grávida é assassinada e bebê é arrancado do ventre

Uma cena brutal chocou a cidade de Cuiabá (MT) na noite da última quarta-feira (12/3). Emilly Azevedo Sena, uma adolescente de 16 anos grávida de nove meses, foi encontrada morta em uma cova rasa no bairro Jardim Florianópolis. O crime, de extrema violência, envolveu enforcamento seguido da retirada do bebê de seu ventre. A criança, surpreendentemente, sobreviveu ao ato.
Terror e crueldade: grávida é assassinada e bebê é arrancado do ventre. Foto: Reprodução
Terror e crueldade: grávida é assassinada e bebê é arrancado do ventre. Foto: Reprodução
De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), há indícios de que os responsáveis pelo crime tinham algum conhecimento médico básico. Isso porque, apesar da brutalidade do ato, conseguiram retirar o bebê com vida. O delegado Caio Alexandre, que lidera as investigações, afirmou que o corpo da jovem foi localizado com fios enrolados no pescoço, descartando o uso de arma de fogo ou perfurações antes da retirada da criança.
 
A perícia encontrou facas na cena do crime, sugerindo que elas foram utilizadas para abrir o ventre da vítima. “A dinâmica do crime ainda está sendo analisada. Precisamos identificar o local exato onde ela foi imobilizada e os vestígios de sangue para entender o momento em que as agressões começaram até o desfecho trágico”, explicou o delegado.
 
A descoberta do corpo aconteceu após denúncias anônimas, levando os investigadores ao local onde a adolescente foi enterrada. O caso mobilizou a população local e gerou grande comoção nas redes sociais. Vizinhos relataram não ter ouvido gritos ou movimentações estranhas na noite do crime, o que reforça a suspeita de que os criminosos premeditaram o ato.
 
A polícia já trabalha com algumas linhas de investigação e não descarta a participação de mais de uma pessoa. “Dado o grau de violência e a complexidade do crime, há grandes chances de que os envolvidos tenham planejado tudo com antecedência”, completou o delegado Caio Alexandre.
 
Enquanto as autoridades seguem com as buscas pelos responsáveis, a bebê resgatada segue sob cuidados médicos e passa bem. O caso levanta debates sobre a brutalidade dos crimes contra mulheres e reacende a urgência de medidas mais eficazes para combater a violência de gênero no Brasil.
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