A Câmara de Vereadores de Biritiba Mirim enfrenta um cenário tenso e indignação por parte dos funcionários devido ao atraso no pagamento de salários. O epicentro das críticas recai sobre o Presidente da Câmara, Vereador Reginaldo Fábio da Silva, conhecido como Reginaldo Topo, cuja gestão é duramente questionada pelos próprios vereadores e servidores da Casa.
A situação atingiu seu ápice quando, ao questionar alguns vereadores insatisfeitos com a administração de Reginaldo, fomos informados de que, apesar do envio de aproximadamente R$700 mil à prefeitura no final do ano, os salários dos funcionários e vereadores ainda não foram creditados até a presente data, o que causou profunda indignação.
O descontentamento, segundo relatos, tem raízes na demora em realizar os procedimentos necessários para o pagamento. Além disso, um fator crucial seria a ausência de um contador na Casa de Leis, uma lacuna que perdura por cerca de três meses, sem a contratação de um substituto até o momento.
O atraso no repasse dos salários dos servidores e vereadores, além de gerar desconforto e incerteza financeira, levanta a possibilidade de improbidade administrativa. Diante dessa situação, vereadores insatisfeitos estudam a possibilidade de requerer uma investigação sobre a gestão de Reginaldo Topo e, em último caso, a cassação de seu mandato como presidente da Casa.
Os cargos de primeiro e segundo secretário, ocupados por Vereador Emerson e Téco, respectivamente, assim como o Vice-Presidente Walter Machado, permanecem em silêncio até o momento, sem manifestações sobre a crise financeira que assola a Câmara Municipal de Biritiba Mirim.
A possibilidade de intervenção do Tribunal de Contas também está sendo considerada, uma vez que a irregularidade nos pagamentos chama a atenção das autoridades fiscalizadoras. A comunidade biritibana agora aguarda desdobramentos e respostas sobre as medidas que serão tomadas para resolver essa crise financeira que afeta diretamente a estabilidade e o funcionamento da Casa de Leis local.