As viagens, programadas para entrega e anúncio de obras, fazem parte de uma estratégia delineada pelo Planalto desde o início do ano, mas ganharam maior ênfase após pesquisas indicarem uma queda na popularidade do presidente. Ministros têm enfatizado a necessidade de ajustar o discurso para alcançar especialmente mulheres e população de baixa renda, setores onde Lula estaria enfrentando maior desgaste.
Na terça-feira (2), Lula estará no Rio de Janeiro para participar da inauguração do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), em Niterói, além do início das obras de dragagem da Baía de Guanabara para o Porto de Niterói.
Já na quinta-feira (4), o presidente seguirá para Pernambuco, onde participará do lançamento da estação elevatória de Água Bruta Ipojuca e do trecho Belo Jardim-Caruaru da Adutora do Agreste Pernambucano, em Arcoverde. Em seguida, estará presente na inauguração da Fábrica de Medicamentos Hemo-8r, da Hemobrás, em Goiana.
No dia seguinte, sexta-feira (5), a agenda será em Iguatu (CE), onde Lula assinará a ordem de serviço para a implantação do ramal do Salgado, além de visitar as obras da Ferrovia Transnordestina.
Apesar do foco nas demandas internas, o presidente mantém uma agenda internacional ativa, com planos de visitar países sul-americanos ainda neste semestre. Prevê-se uma visita à Colômbia ainda em abril, seguida pelo Chile em maio. Além disso, Lula está programado para participar como convidado do G7, na Itália, em junho, fortalecendo laços diplomáticos além das fronteiras nacionais.