A ação, originada de dois processos que tratam do mesmo tema, teve início com a acusação por parte do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e posteriormente pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pleiteiam a cassação do mandato de Moro.
Os argumentos da acusação se baseiam na alegação de que Moro teria desequilibrado o pleito eleitoral ao utilizar recursos da pré-campanha presidencial para favorecer sua eleição ao Senado, ferindo a igualdade de condições entre os concorrentes.
A Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná, em manifestação datada de 14 de dezembro, defendeu a cassação do mandato de Moro e de seus suplentes, apontando para o emprego excessivo de recursos financeiros que comprometeram a lisura e legitimidade do pleito.
Por outro lado, a defesa de Moro alega que muitos dos gastos apontados na pré-campanha presidencial e senatorial não trouxeram benefícios diretos para a eleição ao Senado no Paraná, além de argumentar que parte dos recursos não foi individualizada e sim destinada a eventos coletivos do partido.
A expectativa é de que o julgamento traga à tona detalhes cruciais sobre os argumentos de ambas as partes, proporcionando um panorama mais claro sobre o desfecho desse caso que tem gerado intensos debates políticos no país.
