Durante uma operação policial na Rua Guaianases, uma área conhecida como ponto de venda de produtos roubados no Centro de São Paulo, dois homens foram detidos sob a acusação de serem os maiores exportadores de telefones roubados e furtados do país.
A apreensão ocorreu em um momento crucial, próximo à Cracolândia, onde os policiais encontraram centenas de aparelhos celulares. As investigações revelaram que a dupla teria lucrado mais de R$ 10 milhões nos últimos cinco anos.
Embora sejam brasileiros, os suspeitos têm ligação com uma organização criminosa de senegaleses, indicando uma complexa rede internacional de crime. Originários de Foz do Iguaçu e com raízes árabes, eles eram considerados os principais atores em um esquema que envolvia a compra e exportação de telefones roubados para outros países.
O Secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, enfatizou a gravidade do caso: “Eles são considerados os maiores exportadores de aparelhos celulares. Alcançamos o topo da cadeia ilícita com criminosos que compravam celulares roubados e exportavam para outros países”.
Desde maio do ano passado, as autoridades vêm investigando os crimes de roubo e furto de celulares, concentrados principalmente no Centro de São Paulo. Essa operação representa um passo importante na tentativa de desmantelar essas redes criminosas e trazer justiça para as vítimas desses crimes.
Através de minuciosas investigações, a polícia conseguiu identificar a estrutura do esquema criminoso, que envolvia a aquisição de aparelhos ilícitos por estrangeiros, para depois serem revendidos em diversos estados brasileiros. O vínculo entre os suspeitos foi estabelecido através de depósitos bancários em suas contas.